PM que assassinou 8 pessoas não aceita separação ele matou dois jovens de 17 e 19 anos que andavam na rua


Comandante Geral da Polícia Militar do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira, se posicionou sobre a chacina que aconteceu em Céu Azul e Toledo. Soldado Fabiano Junior Garcia tirou a própria vida após matar oito pessoas.

Conforme Teixeira, ele trabalhou até às 19h, como de costume sendo motorista do oficial CPU. Por volta das 23h ligou ao cunhado informando que matou a esposa, Kassiele Moreira de 30 anos e a filha do primeiro casamento, menina de 12 anos. Viaturas deslocaram até a região central de Toledo, lá os policiais encontraram os dois corpos. Depois disso, Garcia foi até outro endereço, lá ele matou a mãe de 79 anos à facadas e o irmão de 50 anos à tiros.

Logo em seguida, percorreu aproximadamente 65 km para chegar em Céu Azul, na propriedade rural matou com disparos de arma de fogo dois filhos, uma menina de 8 anos e um menino de 4 anos. Militares tentaram localizar o rapaz, mas não conseguiram. Depois disso, Fabiano voltou para Toledo e matou dois jovens de 17 e 19 anos, que andavam na rua.

Comandante Geral relatou que o Soldado gravou áudios aos familiares e amigos explicando a situação, “deu a entender que a motivação foi ele não aceitar a separação e algumas dívidas que ele tinha”. Além disso, Teixeira presume que Garcia tinha um planejamento para o crime.

O CASO

O policial militar Fabiano Junior Garcia, lotado no 19º BPM (Batalhão de Polícia Militar), matou oito pessoas, dentre elas seus três filhos, e tirou a própria vida. A tragédia aconteceu entre a noite de quinta (14) e a madrugada de sexta-feira (15), nas cidades de Toledo e Céu Azul, no Oeste do Paraná.

Soldado Garcia cumpriu plantão até por volta de 19h. As mortes aconteceram na Rua Paraíba, na Vila Paulista, e na Rua Getúlio Vargas, na Vila Boa Esperança

Garcia, então, foi até a Rua Rui Barbosa, região central de Toledo, na casa onde morava com a esposa e também a assassinou a tiros. Em seguida, ele cometeu suicídio no seu automóvel. Fabiano Junior Garcia estava na Polícia Militar desde 2010 e era tido pelos colegas como um cara “tranquilo”.

Fonte: Catve