Ontem (10), por volta das 01h40, uma equipe da Polícia Militar, foi acionada via 190, dando conta de uma briga na Rua Ubiratã em Formosa do Oeste e segundo informação, uma mulher estaria pedindo por socorro, sendo que esta saiu de sua casa acompanhada de seu filho pra pedir ajuda, pois seu marido estaria lhe agredindo. Com a chegada da PM no local, foi possível escutar os gritos de uma mulher pedindo por ajuda, onde foi adentrado ao local, pois o portão estava aberto, na residência a porta se encontrava trancada e foi possível visualizar que o indivíduo empurrou a mulher contra parede, pois a casa é de madeira.
De imediato foi arrombada a porta e foi possível ver o homem em cima da mulher desferindo socos na face da mesma. Foi dada voz de abordagem ao mesmo, o qual não acatou, saindo correndo para o interior da residência indo em direção a cozinha. A equipe entrou na casa para prender o autor momento em que este pegou uma faca de cozinha com cerca de 30 centímetros e foi em direção a porta dos fundos.
Foi pedido ao mesmo que largasse a faca e se entregasse, o indivíduo então de posse da faca, disse que não iria ser preso e abriu a porta, saindo pelos fundos, momento em que um soldado, retornou pela porta de entrada visualizando o indivíduo correndo em sua direção, onde foi dada novamente ordem de parada, sendo que este não acatou seguindo em direção ao soldado com a faca na mã, e disse “sai senão te mato”.
Neste momento, o policial efetuou dois disparos de arma de fogo pistola em direção ao autor, a fim de resguardar sua integridade, sendo que o mesmo continuou correndo em direção a rua e se desfez da faca, adentrando em outros terrenos e casas não sendo mais visualizado pela equipe. Foram feitas rondas pelas ruas no intuito de localizar o mesmo, porém sem êxito. A faca foi encontrada pela equipe posteriormente, sendo retornado a residência e foi conversado com a vítima, dizendo que por diversas vezes foi agredida pelo marido.
No local também compareceu os conselheiros tutelares, para acompanhar, pois havia crianças em situação de desespero. A vítima foi orientada sobre seus direitos de representação e que se o mesmo retorna-se entrasse em contato com a equipe novamente. Antes da saída da equipe os conselheiros permaneceram no local, enquanto a equipe ainda fez buscas pelo autor.Fonte:Assisurgente