O desaparecimento do casal Kawane Cleve, 23, e Rubens Biguetti Junior, 29, completa três semanas nesta segunda-feira, 24. O casal foi visto pela última vez no final da tarde do dia 3 de agosto.
Na noite desse dia o filho do casal, de quatro meses, foi encontrado abandonado na calçada de uma residência no Jardim Curitiba. Na manhã do dia seguinte o carro do casal foi encontrado totalmente queimado na zona rural de Moreira Sales.Desde então foram realizadas buscas incessantes, mas não há pistas sobre a localização do casal ou de seus corpos, já que são praticamente nulas as chances de que Kawane e Rubens estarem vivos.
Nesse período as buscas já foram realizadas com cães farejadores, inclusive com um que participou das buscas pelas vítimas de Brumadinho, e com forças especiais, como o Grupo Tigre e o GOA – Grupamento de Operações Aéreas da Polícia Civil, além de policiais civis e militares de toda a região.
Atualmente as buscas são realizadas somente em locais pontuais, quando há algum tipo de pista. Nem mesmo a recompensa de R$ 5 mil por informações concretas sobre a localização do casal surtiram resultado.
INVESTIGAÇÕES
Desde a última segunda-feira as investigações do caso passaram a ser chefiadas pelo delegado Adailton Ribeiro Junior, de Alto Piquiri, uma vez que o delegado de Goioerê, Hélio Nunes Pires está de licença médica. Com isso, a investigação ganhou nova dinâmica, mas todas as ações vêm sendo mantidas em sigilo.
Sabe-se, contudo, que se busca agora identificar pessoas que possam ter participado do sequestro e execução do casal e a sua motivação.
Antes de sair de licença, o delegado Hélio Pires disse em entrevista à imprensa que havia cinco suspeitos do crime e que a motivação seria uma espécie de vingança, sendo descartada a possibilidade de roubo ou sequestro.