A Polícia Civil investiga o caso e acredita que o crime praticado pela detenta pode não ter sido ‘tolerado’ por outras presas…
Depois que o IML (Instituto Médico Legal) constatou que a detenta G. A. O., de 31 anos, que foi encontrada morta dentro da cela da cadeia pública de Goioerê no último dia 1º de setembro, foi assassinada. O delegado de polícia Hélio Nunes Pires busca saber a motivação e a autoria do crime.
A motivação, segundo o delegado, pode estar relacionada ao crime que a detenta cometeu: matou uma criança envenenada para vingar a traição do marido com a vizinha, ou seja, G. A. O. teria sido “justiçada” dentro da cadeia.
“Já ouvimos algumas presas e vamos ouvir outras, para verificar a autoria do homicídio”, enfatizou o delegado, dizendo parecer não haver dúvidas com relação à motivação. A possibilidade maior com relação à autoria é que ela esteja relacionada a presas que vieram de outras cidades, que seriam ligadas a facções criminosas.
Morte
A presa G. A. O. foi encontrada morta pendurada por um lençol na porta da grade, fazendo acreditar, em princípio, que se tratava de um suicídio por enforcamento. No entanto, as lesões constatadas pelo IML indicaram que ela foi violentamente agredida antes de ser pendurada na grade, em uma simulação de suicídio.
A mulher estava presa por ter cometido um crime hediondo contra duas crianças, matando uma e tentando matar outra por envenenamento, para se vingar que seu marido tinha um caso com a vizinha, mãe das crianças. Pelo crime ela foi condenada a 30 anos de prisão. Essa situação não teria sido tolerada por outras presas, que fizeram “justiça”.
Fonte redação: CGN