Lançadores de mísseis e proteção contra armas químicas: como são os navios de guerra dos EUA mandados para a costa da Venezuela


Movimentação militar acontece sob a alegação de conter ameaças de cartéis de tráfico de drogas. Durante o primeiro mandato de Trump, Maduro foi oficialmente acusado por Washington de narcoterrorismo.

Os Estados Unidos estão deslocando três navios destróieres de sua Marinha para o mar do sul do Caribe, perto da costa da Venezuela, segundo as agências de notícias Reuters e Associated Press.

A informação foi publicada na mesma semana em que a porta-voz do governo Trump, Karoline Leavitt, disse que o país vai usar “toda a força” contra o regime de Nicolás Maduro, na Venezuela.

A movimentação naval teria como objetivo o combate a organizações que operam o tráfico de drogas da América do Sul para os EUA, classificadas por Washington como organizações terroristas. Maduro também foi formalmente acusado durante o primeiro mandato de Donald Trump por tráfico.

De acordo com a Reuters e a AP, os navios deslocados são destróieres com sistemas de combate Aegis: USS GravelyUSS Jason Dunham e USS Sampson. A sigla USS à frente dos nomes próprios significa United States Ship (em português, Navio dos Estados Unidos).

As agências dizem que mais de 4.000 militares serão posicionados na região.

Não está clara a localização exata dos destróieres, nem qual será a posição final deles na região. De acordo com a Reuters, a manobra foi iniciada na segunda-feira (18) e duraria cerca de 36 horas.

Os três navios pertencem à classe Arleigh Burke, capazes de operar em diferentes tipos de missões, conduzindo ataques contra aeronaves, submarinos e disparando também contra alvos terrestres. Entre os recursos embarcados estão sistemas de proteção contra armas químicas, biológicas e nucleares.