Ação é uma parceria da Binacional com o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC)
Dez embarcações doadas pela Itaipu Binacional vão ajudar o Governo Federal no enfrentamento ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes em cidades na região de Marajó, no Estado do Pará.
Os barcos foram entregues na última segunda-feira (20), em evento alusivo ao 18 de maio – Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, realizado na cidade marajoara de Ponta de Pedras, com a participação do ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, e outras autoridades. O chefe de Responsabilidade Social de Itaipu, Eduardo Scirea, representou o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, na cerimônia.
Os barcos serão usados por conselheiros tutelares da região, ajudando no atendimento em situações de violação de direitos de crianças e adolescentes em comunidades ribeirinhas das cidades de Fuá, Bagre, Chaves, Curralinho, Gurupá, Melgaço, Muaná, Oeiras do Pará, Ponta de Pedras e São Sebastião da Boa Vista.
Em seu discurso, o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, comparou a região do Marajó a um farol que mostra o caminho e a direção para o Brasil. “Na minha visão, na minha sensibilidade, o Marajó não é um problema, o Marajó é uma solução, é um caminho”, disse Silvio Almeida.
Segundo Eduardo Scirea, a contribuição da Itaipu converge com as políticas públicas do Governo Federal, e a entrega dos barcos fortalece a conexão e o próprio desenvolvimento das comunidades locais.
O investimento de Itaipu faz parte de um pacote de parcerias para combater esse problema no Marajó. As iniciativas são desenvolvidas no âmbito do Programa Cidadania Marajó, coordenado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) em parceria com diversas instituições e voltado ao acesso a direitos e ao enfrentamento à exploração e ao abuso sexual de crianças e adolescentes da região.
“A construção de políticas públicas de enfrentamento a todas as formas de violência contra mulheres e meninas é um compromisso do governo com esse Estado e com todo o Brasil. É importante a assinatura desse acordo para incentivar e mobilizar não só as autoridades, mas também a comunidade”, observou a secretária-executiva do Ministério das Mulheres, Maria Helena Guarezi, que já foi empregada de Itaipu.