Um homem de 58 anos foi preso em flagrante em Toledo, no oeste do Paraná, após matar um cachorro com golpes de machado no início da noite de quarta-feira (26). As informações são da Polícia Militar (PM).
Conforme a PM, uma equipe foi acionada via 190, com denúncia anônima, informando que um homem estaria cometendo maus-tratos contra animais. Chegado no local, o homem, ensanguentado, confessou o crime, de acordo com o 2° Tenente da PM de Toledo Eduardo Correa Peres.
“No local os policiais se depararam com o indivíduo ensanguentado e que foi questionado de imediato se ele haveria matado algum animal. Este informou que sim, que havia matado um cachorro, a machadadas e mostrou à equipe o local que havia enterrado o animal”, explicou Peres.
Ainda segundo o tenente, o suspeito afirmou aos policiais que matou o cachorro porque o animal estaria com pulgas. Ele
Ainda segundo o tenente, o suspeito afirmou aos policiais que matou o cachorro porque o animal estaria com pulgas. Ele disse ainda que mataria os outros animais de sua tutoria que estavam na propriedade.
Segundo o Boletim de Ocorrência (B.O.) o suspeito estava “visualmente sob efeito de bebida alcoólica”.
O homem foi preso em flagrante por crime de maus tratos a animais e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil.
Maus-tratos, abuso e violência contra animais são crimes previstos por lei. A pena para quem praticar o crime contra cães ou gatos é de prisão, de dois a cinco anos, multa e perda da guarda do animal. Para casos de morte, a pena pode ser aumentada de 1/6 a 1/3.
O animais que ficaram na casa do suspeito foram acolhidos nesta quinta-feira (27) em ação da Polícia Civil em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente de Toledo.
Conforme a secretaria, os animais, sendo três cachorros e dois gatos, se encontravam em “ambiente insalubre, sujo, sem alimentação ou água limpa, e com sinais físicos de maus tratos, sem sequer terem sido vacinados”.
Os animais foram levados para atendimento veterinário, e serão castrados, vacinados e posteriormente colocados para adoção.
A Polícia Civil afirmou que investiga o caso.