Em data de 11/03/2022, por volta das 16h45min, entrou em contato via telefone celular da
viatura militar uma senhora, a qual é moradora à Avenida Presidente Vargas e passou a
relatar que sua mãe, possui medida protetiva em desfavor de seu ex convivente. Que a
medida protetiva se estende a todos os familiares da noticiante, o que inclui a solicitante,
e esta relatou que trabalha no posto de saúde defronte a sua residência e que teria
visualizado o noticiado na sacada da casa. Diante dos fatos foi deslocado ao local. Que a
solicitante estava saindo do trabalho e entrou em sua residência, momento em que o
noticiado, em forma de intimidação, peitou (literalmente) a solicitante e de forma ríspida e
grotesca perguntou o que estava acontecendo e intimidando a mesma com seu físico
para que não fizesse nada, momento em que a vítima pediu para que ele não relasse nela
e desgrudasse da mesma, não sendo obedecido, oportunidade esta que foi dado voz de
abordagem ao indivíduo, vindo a desobedecer as ordens emanadas pela equipe, sendo,
então, imobilizado pela equipe, devido a forma agressiva que estava e desobedecendo,
sendo que o abordado não permaneceu de forma serena, sendo dado voz de prisão pela
desobediência e este veio a resistir, debatendo-se e tentando desvencilhar-se, sendo
necessário o uso progressivo da força. Salienta-se que o mesmo estava totalmente
embriagado, com odores fortes, roupas sujas e amassadas, olhar avermelhado,
cambaleante, agressivo, falador. Foi conduzido no camburão da viatura e algemado
conforme Súmula Vinculante nº 11 do STF. Que a solicitante passou a relatar que o
mesmo lhe agrediu pela manhã um tapa em sua face, pronunciando xingamentos e
ameaçando dizendo que iria matá-la com um tiro na boca e concomitantemente enfiava o
dedo na boca da vítima de forma a demonstrar como seria o tiro (a morte). Foi dado voz
de prisão por violência doméstica, resistência, desobediência e descumprimento de
medida protetiva e ameaça. Salienta-se, ainda, que no período da manhã a vítima não
ligou para a polícia por medo de ser morta ou ainda mais agredida, pois no momento dos
fatos informou que ligaria para a polícia e o agressor informou não ter medo de polícia e
que iria matá-la naquele momento. Encaminhado a Polícia Judiciária para medidas
cabíveis.