Um menino de 11 anos foi sequestrado e estuprado no final da tarde de segunda-feira (4), na Vila Nova Porã, em Ivaiporã, no Vale do Ivaí. Com informações de populares, a Polícia Militar identificou o suspeito do estupro, mas ele conseguiu fugir.
De acordo com o Boletim de Ocorrência da Polícia Militar, a equipe policial foi acionada para deslocar até o bairro para atender ao desaparecimento de uma criança. A mãe relatou que filho foi até a residência de uma amiga da família havia duas horas para buscar um pouco de alho que seria utilizado para o jantar da família. No entanto, o menino não havia retornado.
As buscas foram então iniciadas e, uma hora depois, a mãe ligou para os policiais informando que o filho havia aparecido e relatado que, no trajeto, havia sido abordado por um indivíduo, descrito pela vítima como moreno, alto e magro. Através de violência e ameaças, o homem teria estuprado o menino. O Conselho Tutelar e o Samu foram acionados e encaminharam a vítima ao Pronto Atendimento Municipal de Ivaiporã.
Durante as buscas, os policiais receberam informações de que o suspeito se encontrava escondido em uma residência. Os policiais foram até o local e, no momento em que era dada a voz de abordagem, o suspeito conseguiu fugir pelos fundos da casa. A polícia continua em busca do homem.
. INVESTIGAÇÃO
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A 54ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Ivaiporã abriu inquérito para investigar o caso. Segundo o delegado Aldair da Silva Oliveira, ainda não ficou claro o local e a forma como o crime aconteceu.
“O que temos até agora é que a criança, mesmo que momentaneamente, foi tirada da posse dos pais o que pode caracterizar situação de sequestro e num segundo momento abusada sexualmente. Nós precisamos agora provocar o juízo para que haja uma oitiva especial com o menor. Vamos ouvir a mãe, as conselheiras tutelares e os demais envolvidos para esclarecer a dinâmica dos fatos. Depois de concluir, se for o caso, e eu acredito que seja, será pedido a prisão da pessoa que foi identificada como abusador e sequestrador, e no momento encontra-se foragido”.
Silva explica que a oitiva especial é realizada num procedimento de produção antecipada de provas. “É uma espécie de oitiva que fica a cargo do Poder Judiciário com acompanhamento de psicólogo, em ambiente preparado para extrair o máximo de informação da vítima”, relata Aldair. (TN Online).