Jovem encontrado morto em estrada rural recebeu 18 golpes de faca, aponta perícia do IML


Foi concluída a perícia do IML (Instituto Médico Legal) sobre o caso de Danilo Roger Bido, de 32 anos, que foi encontrado morto em uma estrada rural de Iporã. Conforme o delegado Luã Mota, responsável pela investigação, a vítima recebeu 18 golpes de faca.

As informações foram divulgadas à imprensa na tarde desta terça-feira (30). O delegado ainda afirmou que as investigações seguem em andamento, porém o caso atualmente encontra-se sob sigilo. “O laudo de exame de local de crime ainda está em andamento e, em razão da complexidade do caso, demanda um pouco mais de tempo.”, afirmou Mota.

Nesta terça-feira completa um mês desde a morte de Danilo. Até o momento, ninguém foi preso por suspeita de envolvimento com o assassinato.

O caso

Danilo Roger Bido foi encontrado morto em um domingo (31), na estrada Jandaia, zona rural de Iporã. O corpo dele, que estava fora de seu veículo, um Ford Ka, foi encontrado por um casal que estava passando pelo local.

De acordo com as forças policiais, que foram acionadas ao local do achado, Danilo apresentava ferimentos provocados por uma arma branca, acredita-se que uma faca ou lâmina semelhante. Na ocasião, os policiais destacaram que ele estava bastante ensanguentado, o que dificultou a identificação inicial.

Segundo as informações apuradas, Danilo havia participado de um evento no sábado (30). Já de madrugada, por volta de 0h30 de domingo, voltou à casa da mãe, trocou de roupa e saiu novamente dizendo que buscaria um carregador na residência de um amigo. Desde então, não foi mais visto. O celular dele perdeu sinal pouco depois.

Luã Mota também afirmou, no decorrer da investigação, que a hipótese do amigo ou do carregador já foi apurada durante as investigações. “Essa história do carregador foi um álibi pra sair de casa e não deixar a mãe preocupada. Nunca existiu esse amigo”, afirmou.

Família aguarda respostas

A comunidade de Iporã segue consternada e em luto em um mês sem respostas. Amigos, vizinhos e conhecidos mantêm vivo o pedido de justiça e cobram esclarecimentos, organizando manifestações silenciosas e convocando quem tiver informações para colaborar, enquanto as investigações permanecem sob sigilo.

Para a família, cada dia que passa sem respostas é uma dor renovada. A mãe, dona Zilda Ferreira Bido, lembra do filho como pessoa alegre, carinhosa e generosa, que prestava ajuda silenciosa a várias famílias e deixava saudade por onde passava. Danilo trabalhava em Toledo, no BioPark, como Multiplicador de Sucesso das Empresas.

Denúncias que possam ajudar nas investigações podem ser feitas anonimamente pelo número 181.

Fonte: O Bem Dito