Com terras férteis, oportunidades de emprego e renda e povo hospitaleiro, a filha altiva do Paraná comemora hoje, dia 25, 41 anos de emancipação político-administrativa. O município que registra atualmente mais de 18 mil habitantes, está em constante crescimento rural, comercial e industrial.
Os primeiros moradores que chegaram a essa região acharam um caixão na beira do rio (hoje, Córrego Cafelândia), atirado pelos paraguaios que na época ocupavam a região. Assim chamaram esta localidade: CAIXÃO. Este foi o primeiro nome da cidade, com o 1º Padroeiro, Santo Antônio. Mais tarde, a localidade e a capela foram batizadas de Consolata.
Antes dos primeiros colonizadores, habitavam a região, safristas que se dedicavam ao extrativismo de erva mate, paraguaios e argentinos que comercializavam com os habitantes do local. A década de 1950 registra um grande fluxo de imigrantes gaúchos, catarinenses, paulistas e outros da região. No final do ano de 1951, chegaram mais famílias para povoar o lugar, movidas pelo sonho da época, o café, ocasião em que optaram por dar o nome ao povoado de Cafelândia.
Nesta época, Cafelândia contava com uma floresta muito densa, de madeiras de lei, com uma diversidade de variedades, isto no sentido Norte para o sentido Sul, haviam pinheirais (Araucárias) mescladas com madeiras de lei. A agricultura e a pecuária eram cultivadas principalmente em algumas clareiras nas matas, onde os colonizadores fixaram suas residências. No sentido Norte, predominava o café, intercalado com feijão, arroz e outras culturas de pequeno porte. A região sentido Sul, se destacava com cultura de milho, para engorda de suínos, em sistemas de safra, e outras culturas como arroz, feijão e pecuária.
No dia 07 de Dezembro de 1961, foi criada a Sub-prefeitura, elevando assim a localidade à categoria de Distrito Administrativo de Cascavel, com o nome de Cafelândia do Oeste, posteriormente reduzido para Cafelândia. Em 1963, foi constituída a Copacol, que tinha por objetivo a eletrificação de Cafelândia e Região e o atendimento aos agricultores no recebimento, beneficiamento e comercialização da produção agrícola.