Corpos de casal de Goioerê podem ter sido guardados em geladeira em Umuarama


 A Polícia Civil de Umuarama checou nesta sexta-feira (12) mais dois fatos que poderiam estar relacionados com o casal Kawane Cleve (23 anos) e Rubens Biguetti (29 anos) de Goioerê, que está desaparecido desde o dia 3 de agosto do ano passado. O Grupo de Diligências Especiais (GDE) recebeu mais duas denúncias, que foram checadas nesta tarde.


 Conforme o delegado-chefe, Osnildo Carneiro Lemes, uma das informações era de que os corpos estariam em uma fossa no terreno da mesma casa onde já aconteceram escavações nesta semana, no bairro Jardim Arco Íris (relembre aqui). A casa é o local onde dois acusados do homicídio de Kawane e Rubens foram detidos – Alessandro Bennatti (Mohamed), Mauro José Cavalcante (Ceará).


 A equipe da Polícia Civil esteve no endereço, inclusive com um caminhão limpa-fossa, no entanto, descobriu que há mais de 5 anos a fossa desta casa e da vizinha foram desativadas. Desta forma, a denúncia foi descartada.
Além disso, houve informações de uma geladeira com supostas marcas de sangue. “Em tese teriam esquartejado os corpos e colocado na geladeira. Essas informações, por mais absurdas que pareçam, temos que checar, é nossa obrigação para descartar se procede ou não”, desse Lemos.


 A geladeira foi apreendida pela Polícia Civil e encaminhada para a Delegacia. Na sequência a equipe da Criminalística utilizará reativos para verificar se tem sinais de sangue no eletrodoméstico. Se isso for constatado, a geladeira será encaminhada para o laboratório da Polícia Civil em Curitiba, para exames mais específicos, com o objetivo de identificar a tipagem sanguínea e saber se é compatível
O delegado-chefe informa que o exame para constatar se há sangue no eletrodoméstico é rápido. Depois disso, se houver sangue e a geladeira for para Curitiba, não há como estabelecer prazo.
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GELADEIRA
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A geladeira foi apreendida em uma residência na avenida Umuarama, Parque Industrial. A moradora informou ter adquirido o eletrodoméstico através de uma prima, que sabia que ela precisava de uma geladeira.
 A mulher disse que iria pagar R$ 100 pelo item e que sabia que era da casa onde Mohamed e Ceará tinham residido, porém, afirmou que não conhece os dois presos. A senhora comentou com OBemdito que não chegou a usar a geladeira, pois ela tinha umas manchas que não conseguia tirar, mesmo esfregando bastante. Acrescentou que iria devolver o eletrodoméstico por este motivo.
Ela entregou a geladeira e foi até a Delegacia para prestar depoimento, como testemunha. (O Bem Dito).