Especialista afirma que sistema enfraqueceu, mas ainda provoca ventos fortes, mar agitado e instabilidade no Sul do Brasil.
O meteorologista Ronaldo Coutinho informou, em vídeo divulgado nesta terça-feira (9), que o ciclone extratropical em atuação no Sul do Brasil perdeu força em relação ao previsto nos últimos dias. Apesar disso, o sistema ainda demanda atenção devido aos ventos fortes, à agitação marítima e a áreas de instabilidade que persistem em várias regiões.
Segundo Coutinho, o período mais intenso ocorre entre 9h e 15h, especialmente no Rio Grande do Sul. Rajadas podem superar 120 km/h em áreas próximas à Lagoa dos Patos, Tapes e Foz do Guaíba. Porto Alegre pode registrar ventos acima de 80 km/h.
Reflexos em Santa Catarina e PR
Em Santa Catarina, o meteorologista aponta diminuição na intensidade do vento na região de Praia Grande, com registros entre 70 e 90 km/h. Na Grande Florianópolis, rajadas devem variar entre 70 e 80 km/h ao longo do período crítico. No Oeste e Planalto, a previsão indica ventos entre 40 e 60 km/h.
No Planalto Norte e no entorno de Campo Alegre e São Bento do Sul, rajadas podem chegar a 100 km/h. Curitiba, Região Metropolitana e o Sudeste também podem sentir os efeitos do sistema, com ventos entre 60 e 90 km/h.
Condições gerais e riscos
Coutinho reforça que, mesmo enfraquecido, o ciclone ainda gera riscos de transtornos, como queda de árvores, interrupções no fornecimento de energia, avanço do mar e dificuldade na navegação. Também não estão descartadas trovoadas isoladas no Sul do país.
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