O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), chegou a 5,46% de execução da obra de duplicação em concreto da PRC-466 entre Pitanga e Turvo, na região Central do Estado, em trecho de 45,5 quilômetros. O investimento é de R$ 514,2 milhões, com previsão de entrega para 2027.
Os principais serviços em andamento são a terraplenagem no espaço ao lado da pista existente para implantar a plataforma da nova pista, e a implantação de dispositivos do sistema de drenagem de águas.
Para moradores de Pitanga o principal movimento está no entroncamento da PRC-466 com a PR-239 e a PR-460, onde a pista central de uma rotatória foi interditada e está sendo construído um novo viaduto, com o tráfego desviado para novas rótulas no próprio local.
O viaduto será do tipo Diamante, com entrada e saída da rodovia pela pista da direita em ambos os sentidos de tráfego. 4 faixas de tráfego serão elevadas para conectar a PRC-466 com a PR-460, rumo a Nova Tebas, e uma passagem inferior vai conectar a PR-239, rumo a Mato Rico, e a PRC-466, rumo a Manoel Ribas, com duas rotatórias em cada lado do viaduto, conectadas a vias marginais, permitindo todos os movimentos necessários para o tráfego no local.
A estrutura vai garantir segurança e trafegabilidade no perímetro urbano de Pitanga, já prevendo o aumento do volume de veículos na região proporcionado pelas obras de duplicação e ampliação de capacidade na região.
Além da nova pista em concreto, a obra prevê restauração da pista existente também com pavimento rígido de concreto, utilizando a técnica whitetopping, em que o pavimento asfáltico é aproveitado como base para a pista nova. Ainda serão construídos mais dois viadutos, um também em Pitanga, no entroncamento com a Avenida Universitária, e outro no entroncamento com a PR-456, acesso para Santa Maria do Oeste, uma nova passarela para pedestres em Pitanga, e novas pontes sobre o Rio Carazinho e o Rio Bonito.
PROTEÇÃO AMBIENTAL – Esta obra de duplicação da PRC-466 conta com as licenças ambientais necessárias, emitidas pelo Instituto Água e Terra (IAT), que incluem permissão para suprimir a vegetação e árvores isoladas. Como é o caso em obras que tem esse tipo de impacto, as licenças ambientais trazem como uma das condicionantes a compensação ambiental obrigatória, que podem incluir melhorias ambientais na região e o plantio de novas árvores, entre outras.
OBRAS NA REGIÃO CENTRAL – O Governo do Estado do Paraná está investindo cerca de R$ 1,44 bilhão em grandes obras de duplicação, ampliação e restauração em concreto de mais de 200 quilômetros de rodovias estaduais na região Central do Paraná. São sete grandes intervenções, sendo duas em etapas de licitação, ou seja, o investimento deve ultrapassar R$ 2 bilhões para modernizar quase 300 quilômetros.
Todas as obras utilizam a técnica whitetopping para restauração, em que o pavimento existente recebe uma camada de concreto, método que garante maior segurança para quem trafega pela região, além do dobro da durabilidade em relação ao modelo convencional.
Para se ter ideia da dimensão do pacote, apenas os trechos de duplicação que já estão em execução – entre os municípios de Guarapuava, Turvo e Pitanga – representam mais de duas vezes o que está sendo investido pelo Governo do Estado na construção da Ponte de Guaratuba, uma das obras mais emblemáticas dos anos mais recentes no Paraná. São R$ 947,7 milhões nas três obras e R$ 400 milhões na ligação do Litoral.
E o montante será ampliado nos próximos meses com a contratação de novos trechos, entre Manoel Ribas, Lidianópolis, Mauá da Serra e Nova Tebas.


