Caso aconteceu na tarde de sexta-feira ( 8), no quarto andar do prédio. Depois de jogar as crianças pela janela, a avó também pulou e machucou a coluna. Para amortecer a queda, vizinhos usaram colchões e lonas no chão.
A avó das três crianças que foram jogadas de um apartamento em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, durante um incêndio, disse que não pensou duas vezes quando viu que as netas não estavam aguentando nem parar em pé ao inalar fumaça e agiu por amor.
A Polícia Civil investiga o caso.
“Fiz por amor que eu amo elas. Eu amo aquelas crianças. Elas chegaram na minha vida assim…o dia em que eu vi elas, me apaixonei por elas. Eu amo elas”, desabafou a avó Janete Kovalski Martin.
O caso aconteceu na tarde de sexta-feira ( 8), no quarto andar do prédio. Depois de jogar as crianças pela janela, Janete também pulou. Para amortecer a queda, vizinhos usaram colchões e lonas no chão.
O fogo começou no apartamento do primeiro andar. A fumaça foi subindo conforme o incêndio ficava mais forte e a família ficou sem ter como sair do apartamento.
A avó estava na sala com as três crianças quando percebeu que a fumaça estava entrando pelo lado de baixo da porta. Ela tentou sair, mas viu que não dava mais tempo por conta da grande quantidade de fumaça que estava do lado de fora do apartamento.
Foi então que ela voltou, pegou toalhas, enrolou no rosto das crianças para evitar que elas inalassem fuligem. Depois ela cortou a rede de proteção da janela de um dos quartos e jogou as netas.
A primeira criança a ser jogada foi a Fernanda, de 11 meses. Depois, a Sophia, de cinco anos. Na sequência, Janete jogou Rafaelle, que tem sete anos. Por último, ela pulou do prédio, machucou a coluna durante a queda, e precisou ser internada em um hospital local. Ela está estável e em observação.
Rafaelle também teve ferimentos no ombro. As outras crianças não se feriram.
“Foi a única solução porque a fumaça tomou conta, e as menininhas já estavam mole. Já assim sem condições de parar em pé dentro de casa, no apartamento”, contou a avó.