A última semana foi de várias perdas em Cascavel em decorrência do novo coronavírus. Por trás de cada número, uma história. Uma delas é a de Maria Aparecida Pinheiro dos Santos, de 47 anos, falecida depois de cerca de dez dias em internamento no Hospital Dr. Lima.
Moradora do Bairro Brasmadeira, Maria sempre foi dedicada aos três filhos, sendo que o caçula completou 18 anos no último sábado (20). Ela também deixa uma neta de 5 anos.
A filha Jaqueline Pinheiro dos Santos conta que o padastro teve os sintomas primeiro e toda a família ficou em isolamento. Com 50 anos ele se recuperou rápido. Dias depois, Maria começou a ter dor de cabeça, garganta e tosse. Os sintomas que pareciam leves se agravaram rápido e em quatro dias ela estava na UTI.
“O único problema que ela tinha era colesterol, mas cuidava bastante com medicamento e atividade física. No internamento ela chegou a ter uma melhora e tivemos esperança que ia se recuperar, mas piorou de novo. Os médicos comentaram que por ser uma doença nova parece que em cada pessoas se desenvolve de um jeito. Na minhã mãe foi prejudicando um monte de coisa, começou a ter problema renal que não tinha, precisou de até transfusão e desenvolveu pneumonia”, conta.
A última semana foi de várias perdas em Cascavel em decorrência do novo coronavírus. Por trás de cada número, uma história. Uma delas é a de Maria Aparecida Pinheiro dos Santos, de 47 anos, falecida depois de cerca de dez dias em internamento no Hospital Dr. Lima.
Moradora do Bairro Brasmadeira, Maria sempre foi dedicada aos três filhos, sendo que o caçula completou 18 anos no último sábado (20). Ela também deixa uma neta de 5 anos.PUBLICIDADE
A filha Jaqueline Pinheiro dos Santos conta que o padastro teve os sintomas primeiro e toda a família ficou em isolamento. Com 50 anos ele se recuperou rápido. Dias depois, Maria começou a ter dor de cabeça, garganta e tosse. Os sintomas que pareciam leves se agravaram rápido e em quatro dias ela estava na UTI.
“O único problema que ela tinha era colesterol, mas cuidava bastante com medicamento e atividade física. No internamento ela chegou a ter uma melhora e tivemos esperança que ia se recuperar, mas piorou de novo. Os médicos comentaram que por ser uma doença nova parece que em cada pessoas se desenvolve de um jeito. Na minhã mãe foi prejudicando um monte de coisa, começou a ter problema renal que não tinha, precisou de até transfusão e desenvolveu pneumonia”, conta.
Maria não trabalhava fora, então quase não saía de casa. Ela acompanhava os noticiários e tinha consciência da gravidade da doença, mas ainda parecia que ela estava distante, acontecendo só com outras pessoas.
“Agora estamos sem chão com a nossa perda e a impressão que temos é que as pessoas não tem consciência do quanto é grave. Outro dia precisei ir ao banco e fiquei irritada com a quantidade de pessoas no Centro, estava cheio. Parece que se não houver polícia proibindo, as pessoas não percebem o quanto o isolamento é necessário”
Maria chegou a ser tratada com cloroquina e também com outras estratégias inclusive um tratamento novo, com ozônio. Mesmo com todo o esforço da equipe médica, ela teve uma parada cardiorrespiratória no início do internamento e outra na quarta-feira, quando faleceu.
Vista como uma pessoa muito extrovertida, ela participava da Congregação Cristã onde deixa muitos amigos.
FONTE: CGN